Carlos Amastha (PSB) durante discurso de renúncia

Visivelmente emocionado, Carlos Amastha (PSB) proferiu discurso de renúncia do cargo para disputar o Governo do Estado em outubro deste ano. Ele frisou que ao longo de cinco anos de mandato conseguiu transformar Palmas e, agora, quer levar essa mudança para todo o Estado.

O discurso de Amastha foi ponderado, com apenas leves alfinetadas na velha política, e valorizou o ?legado?. Ele relembrou que assumiu Palmas na crise de 2013, mas superou e demonstrou otimismo.

--Ainda acredito que os projetos, por mais complexos que sejam, podem ser implantados. (...) Ainda acredito, pois foi assim como conduzimos Palmas (...) resolvendo questões simples e urgentes. (...) O Brasil quebrou, o Tocantins quebrou, e Palmas se superou.

Amastha elogiou a qualidade da educação municipal da capital e pontuou. --Cuidar de uma cidade através das suas crianças é o principal. Não se trata de prioridade, trata-se de ser o principal. A base que vai sustentar todos os projetos que temos para os 50 próximos anos da cidade.  (...)  E o Tocantins precisa passar pela revolução do ensino integral. O Tocantins está patinando nisso há 15 anos. Se a educação falhar, tudo vai falhar. Destacou.

Logo após a execução do Hino Nacional, Amastha reiterou ser patriota, mas lamentou sofrer xenofobia por ser colombiano. "Como é possível que ainda exista alguém que questione onde alguém nasceu? Coisa tão boba, tão triste, por diminuir natureza humana nesse tipo de discussão. (...)  O bom Deus não me deu o presente de nascer neste solo brasileiro. Mas tive a escolha de ser brasileiro por opção".

Amastha, primeiro estrangeiro a governar uma capital brasileira, disse que não tem o direito de errar, assim como os políticos tocantinenses.

-- Foi a gestão mais vigiada, fiscalizada, investigada, analisada, criticada, debatida, mensurada. Finalmente, aprovada. (...) A um estrangeiro, não é permitido errar. Eu sabia que a cobrança seria maior, que o perdão e as falhas permitidas aos políticos tradicionais, a mim não seria concedido."  Disse Amastha, que finalizou o discurso com um "Viva Palmas, viva Tocantins!"

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