Professores da rede estadual de ensino do Tocantins decidiram deflagrar greve a partir da próxima sexta-feira, dia 5 de junho. A decisão foi tomada em assembleia geral na tarde desta sexta-feira, dia 29. Esta será a segunda greve do funcionalismo público no novo governo de Marcelo Miranda (PMDB). Recentemente, a Polícia Civil cruzou os braços por mais de 40 dias.

A pauta com a proposta deve ser protocolada pelo presidente do Sintet, José Roque Santiago na próxima segunda-feira, 1 de junho.

Na assembleia, a categoria elencou ainda as reivindicações e requerem o cumprimento imediato da seguinte pauta:

- Pagamento da data-base com índice de 8,34% na Folha de Maio de 2015;
- Retroativo das Progressões 2013; Progressões 2014 e Progressões 2015;
- Além de rever a decisão que impede a equiparação Prono e Proeb (conquista da greve de 2014);
- Reajuste com base no Custo Aluno Ano (13,01%);
- Situação dos pedagogos (Com a municipalização das séries iniciais os pedagogos estão com a lotação/carga horária comprometida);
- Eleição de diretores de forma democrática (sem pré-seleção de candidatos);
- Enquadramento dos servidores administrativos para a Seduc.

Os trabalhadores em educação, professores e administrativos realizaram nesta sexta, 29, um dia de paralisação em protesto contra a proposta do governo estadual de pagar a data-base parcelada em 3 vezes, com pagamento de 1% em 2015 e o restante 7,34% em janeiro e maio de 2016.

Durante a manhã os educadores participaram de um ato público convocado pela Central Única dos Trabalhadores – CUT em Palmas, com caminhada na Avenida JK, e protestos em frente ao Palácio Araguaia e da Assembleia Legislativa do Tocantins.