Redação

Representantes de 16 entidades dos servidores públicos do Tocantins protocolaram na tarde desta quarta-feira (3) na Secad a resposta à proposta de pagamento da data-base. Os representantes dos servidores mantiveram a exigência do pagamento, em parcela única, da reposição de 8,34% da data-base e criticaram o governo do Estado por não apresentar dados que comprovem a “incapacidade financeira”. Já os servidores da educação, querem uma negociação separada e entraram em greve na próxima sexta-feira (5).

Em reunião na manhã de ontem (2), o governo propôs pagar índice de 8.3407% em duas parcelas, sendo 50% em folha complementar de maio e 50% na folha de novembro. No entanto, os representantes não aceitaram e  Sindicatos e Associações dos Militares tiveram nova reunião conjunta para fazer uma análise da proposta apresentada.

 A resposta está no Ofício Conjunto nº 14/2015 que foi protocolado na Secretaria de Estado da Administração (SECAD), ao presidente da Comissão Geferson Oliveira Barros Filhos.

 Os representantes dos servidores mantiveram a exigência do pagamento, em parcela única, na folha de maio do corrente ano, obedecendo-se os termos da legislação em vigor e aplicando-se o índice de 8.3407%, do piso ao teto, referente ao INPC acumulado nos últimos 12 meses.

 As entidades também criticaram o fato do Governo, até o momento, não ter apresentado os dados que demonstram a tão falada “incapacidade financeira do Estado”, além das medidas que estão sendo adotadas para efetiva redução de gastos.

 Na próxima segunda-feira, dia 08, às 17 horas, na Secretaria do Planejamento, haverá nova rodada de negociação entre Governo e Sindicatos.

Assinaram o ofício, as seguintes entidades: NCST-TO, SISEPE, SINTRAS, SEET, SINDIPERITO, SINTEDIT, SINDARE, SINPEF, SICIDETO, SINPOL, SINDEPOL, SINDIFISCAL, AOPMETO, ASMIR, ASSPMETO, APRA-TO. 

Educação entra em greve por tempo indeterminado

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Tocantins (Sintet) exigiu do Governo uma negociação separada das demais entidades, em razão da educação possuir recursos próprios (Fundeb).

O presidente do Sintet, José Roque Santiago, protocolou nessa segunda-feira, 1º,  o ofício informado oficialmente sobre o início da greve do professores, por tempo indeterminado, a partir de sexta-feira (5). A decisão foi tomada em assembleia geral na última sexta-feira, dia 29. Esta será a segunda greve do funcionalismo público no novo governo de Marcelo Miranda (PMDB). Recentemente, a Polícia Civil cruzou os braços por mais de 40 dias.

Conforme o Sintet, as reivindicações da categoria são:

- Pagamento da data-base com índice de 8,34% na Folha de Maio de 2015;

- Retroativo das Progressões 2013; Progressões 2014 e Progressões 2015;

- Além de rever a decisão que impede a equiparação Prono e Proeb (conquista da greve de 2014);

- Reajuste com base no Custo Aluno Ano (13,01%);

- Situação dos pedagogos (Com a municipalização das séries iniciais os pedagogos estão com a lotação/carga horária comprometida);

- Eleição de diretores de forma democrática (sem pré-seleção de candidatos);

- Enquadramento dos servidores administrativos para a Seduc.