Os trabalhos de construção da tão esperada praça do Setor Jk, em Araguaína, mal começaram e já sofreram a primeira paralisação. A ordem foi dada pelo secretário municipal de Cultura, Esporte e Lazer, Wilamas Ferreira, e publicada no Diário Oficial da última sexta-feira (3).

A obra foi lançada pelo prefeito Ronaldo Dimas (PR) no dia 16 de junho, com prazo para a conclusão de 90 dias. No entanto, horas depois do lançamento, fiscais do Ministério do Planejamento estiveram no local e multaram a prefeitura em R$ 516 mil sob a alegação de que a área pertence à União.

Diante da situação, o secretário decidiu paralisar temporariamente a obra até que a área seja regularizada. A decisão foi tomada em comum acordo com a empresa responsável pela construção da praça, Moraes Lemos Ltda – ME. Segundo a ordem de paralisação, o cronograma de execução fica sujeito a reprogramação a ser contada a partir da ordem de reinício, que ainda não tem prazo.

De acordo com a Certidão de Inteiro Teor emitida pelo Cartório de Registro de Imóveis de Araguaína, o terreno pertence à União e foi doado à Cooperativa de Trabalho e Moradia (CTM) com a finalidade de construir moradias populares. O documento cita ainda que no terreno deverá ser construído e mantido como empreendimento habitacional de interesse social, adotando os mesmos critérios do Programa Minha Casa Minha Vida.

Já a Prefeitura de Araguaína disse, anteriormente, que possui uma cessão de uso expedida no dia 20 de maio de 2015.

A praça ocupará uma área de 7.327,70 metros quadrados e vai beneficiar uma média de 3.130 famílias com local para apresentações culturais, espaço para piquenique, convívio social, playground, pontos de parada, quadra de areia, academia ao ar livre, equipamentos de ginástica e musculação, vagas de estacionamento e, posteriormente, quiosques.
O investimento de R$ 492.267,67 é fruto de uma parceria entre a Prefeitura e o Ministério das Cidades.

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