A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Tocantins (Sintet) se reúne nesta segunda-feira, 27, para discutir estratégias do movimento paredista da categoria e marcar a próxima assembleia geral, que será responsável por deliberar os rumos da mobilização ou até mesmo seu término. Recentemente a entidade enviou nota criticando a postura do governo do Estado por "ignorar greve" e não receber os servidores para retomar a negociação.

Os trabalhadores têm uma longa lista de reivindicações, exigindo o pagamento imediato das progressões de 2013, 2014 e a implantação das solicitadas em 2015; equiparação salarial do professor normalista (Prono) com o de educação básica (Proeb); reajuste de 13, 01% com base no valor do aluno por ano, eleição de diretores de escola de forma direta; enquadramento do administrativo no Plano de Cargos e Carreiras e Remunerações (PCCR); além da regularização da carga horária de pedagogos, comprometida com a municipalização das séries iniciais.

A greve da categoria foi iniciada no dia 5 de junho, e desde então apenas uma proposta foi formalizada pelo governo do Estado. Apresentada ainda no mês passado, a oferta previa o pagamento do passivo das progressões de 2013 a partir de julho, em seis vezes; a publicação imediata das de 2014, com efeito financeiro para janeiro de 2016; e abrir as discussões sobre as de 2015 e do ano que vem. Temas como a equiparação salarial, eleições diretas para diretores de escola e regularização da carga horária de pedagogos não foi abordada.