Fernando Almeida

O julgamento dos acusados pelo assassinato do tesoureiro do SRA, em 2009, iniciou na manhã desta segunda-feira, 31, e a previsão de duração é de dois dias. Por determinação do juiz que preside o Júri Popular, Francisco Vieira Filho, a imprensa não é permitida a fazer imagens, tirar fotos ou gravar áudio no local. A presença de profissionais da imprensa é permitida no auditório, mas somente para fazer anotações. 

O julgamento acontece na sede da OAB, em Araguaína. O advogado de defesa Miguel Vinícius, que no último dia 20 não compareceu, hoje se fez presente, mas se retirou do julgamento após o juiz negar pedido de adiamento do Júri, por duas testemunhas não serem intimadas. Diante disso, a defensora pública Cristiane Japiassú a defesa dos réus.

Durante o julgamento, serão ouvidas três testemunhas de acusação e sete de defesa. E o Júri ocorre somente durante o dia e à noite os jurados vão dormir em um hotel, sob vigilância de oficiais de Justiça.

Manoel da Guia Alves da Silva e Adeuvaldo Bernardes da Silva são apontados como autores do assassinato do pecuarista Ronan Araújo Filho. O crime ocorreu em novembro de 2009 no município de Muricilândia e o motivo seria para acobertar um roubo de gado da vítima, que já teria perdido 138 cabeças.

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