Os acusados de matar o pecuarista de Araguaína, Ronan Araújo Filho, em novembro de 2009, foram condenados a 14 anos de prisão. O julgamento aconteceu durante toda esta segunda-feira (31) no auditório da OAB acompanhado por amigos e familiares. A decisão dos jurados saiu por volta das 22 horas.


Os acusados Manoel da Guia Alves da Silva e Adeuvaldo Bernardes da Silva (executor) ainda foram condenados ao pagamento de indenização no valor de R$ 15 mil à família da vítima.

Manoel da Guia Alves da Silva ganhou o direito de recorrer da condenação em liberdade até o julgamento de recurso. Adeuvaldo Bernardes da Silva foi encaminhado à Unidade de Tratamento Penal Barra da Grota (UTPBG), onde cumpre pena por tráfico, crime praticado após a morte do pecuarista.

Muito conhecido em Araguaína, o pecuarista era também médico veterinário e atuou como tesoureiro do Sindicato Rural de Araguaína (SRA). Foi membro também um dos organizadores das primeiras Cavalgadas da cidade.

O assassinato do pecuarista aconteceu no dia 6 de novembro de 2009, em uma estrada vicinal no município de Muricilândia, a 70 km de Araguaína. A suspeita é que o crime tenha sido praticado para acobertar um furto de gado.

A vítima alugava pasto na Fazenda Volta Redonda (em Muricilândia), mas o gado estava desaparecendo e, ao descobrir o fato, Ronan teria sido executado. Os acusados pelo crime trabalhavam na fazenda na época.