Redação

Num período de quinze dias deste mês de fevereiro, quatro pessoas morreram vítimas de quedas de aviões de pequeno porte no Tocantins.  Três acidentes  ocorreram somente nesse mês e tem chamado a atenção para a segurança, ou a falta dela, do espaço aéreo tocantinense.

De acordo com reportagem da TV Anhanguera/Jornal Anhanguera 2ª Edição (26/02/2014), um levantamento da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), aponta que aproximadamente um quarto das aeronaves  no Tocantins falta documentação.  Dos 191 aviões registrados no estado  58 deles estão irregulares. Eles não possuem documentos ou certificações técnicas em dias e pelas regras do setor de aviação, não deveriam decolar.

O primeiro acidente aéreo do ano aconteceu na capital Palmas no último dia 09, causou três mortes. Segundo a Anac (Agência Nacional de Avião Civil), o avião não tinha condições seguras de voar e estava com a licença suspensa.

Dez dias depois, um avião de pequeno porte caiu em Araguaína atingiu uma casa e matou uma criança de oito anos que brincava no quintal. Outras duas ficaram feridas e o piloto sobreviveu. A aeronave estava com a documentação em dias e tinha permissão para voar.  Já nesta quarta-feira, 26, outro avião de pequeno porte fez um pouso forçado numa mata a 15 Km de Araguaína. Neste, não houve vítima fatal.

Os recentes acidentes trazem à tona um alerta para segurança do espaço aéreo tocantinense. A responsável pela fiscalização, a ANAC (Agência Nacional de Avião Civil) fechou o escritório no Tocantins há 05 anos, e desde então realiza os trabalhos à distância, cita reportagem.

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