Pesquisa da revista britânica The Economist,  divulgada pela Revista Época desta semana mostra que no quesito competitividade, o Tocantins é o 24º (dentre as 27 unidades da federação). Só ganha do Piauí, Maranhão e Amapá. No quesito ambiente econômico, onde se utiliza como critério crescimento do mercado, renda per capita e desigualdades, o Estado ocupa a 26ª pior posição em todo o país.

O mesmo desempenho é registrado pela pesquisa do The Economist com relação à política para investimentos estrangeiros e incentivos fiscais onde o Tocantins se coloca na última posição. Ou seja, dentre os 27 Estados, está como o de pior colocação. O mesmo se dá quando a questão é a infraestrutura (qualidade da malha viária e de rede de telecomunicações) onde, conforme o estudo, o Tocantins está entre os sete piores do país, só ganha de Amapá e Maranhão.

“O Tocantins está sendo prejudicado, está deixando de receber investimentos por falta de uma política de governo, compromissada com o desenvolvimento da região”, disse nesta segunda a Senadora para quem o maior responsável é justamente o governo, cuja obrigação é oferecer infraestrutura e condições para que os empresários façam investimentos que geram empregos e movimentam a economia. Como o governo tem aplicado menos de 10% do orçamento em investimentos - diz a Senadora - a economia regional está estagnada, causando desempregos e, agora, se vê porque também os investidores estrangeiros da iniciativa privada não procuram o mercado tocantinense para desenvolver seus negócios, gerar riquezas e empregos. "É uma situação lamentável e não se vê qualquer iniciativa da administração pública para modificá-la", ressaltou a Senadora.

Segundo a parlamentar, os  pífios indicadores do Estado são uma clara demonstração de que não existe um projeto de desenvolvimento sustentado. “O governo deixou de se preocupar em levar desenvolvimento para dedicar-se a questões  menores distantes do interesse público”, salientou Kátia Abreu, segundo a qual a economia do Tocantins tem se mantido apenas com o esforço dos empresários, produtores e da população. “Temos uma boa logística, ferrovia Norte Sul, BR-153 e em breve a hidrovia do Tocantins, só falta mesmo visão política pública para transformar esse Estado de tanto potencial”, diz Kátia Abreu.