Diante da ameaça dos médicos de suspenderem os atendimentos a partir desta quinta-feira (28) na Unidade de Pronto Atendimento do Setor Araguaína Sul, o Promotor do Patrimônio Público, Alzemiro Wilson Peres Freitas, deu 48 horas para que os responsáveis prestem informações sobre o montante de recursos destinados à saúde municipal, em especial para manutenção da UPA, onde as reclamações de atrasos salariais tem sido cada vez mais constantes.

Nesta quarta-feira (27) foram oficiados os Secretários Municipal e Estadual de Saúde, Jean Luís Coutinho  e Luís Antônio da Silva, respectivamente, o Secretário Municipal da Fazenda, Alberto Sousa Brito, o Prefeito Ronaldo Dimas e o diretor da Pró-Saúde, Joaquim Fonseca Junior.

O Ministério Público quer saber a origem global das verbas que foram disponibilizadas para o sistema municipal de saúde no período de janeiro até os dias atuais. Conforme o promotor, o prazo de 48 horas leva em consideração a "natureza alimentar" das verbas em atraso, bem como a urgência de situação.

A Pró-Saúde é a organização social contratada pelo Município para administrar o Hospital Municipal de Araguaína (HMA), o Ambulatório de Especialidades e a UPA. O pagamento à entidade é feito através de repasses dos governos estadual, municipal e federal. A maior parcela, 50% do valor contratual, é proveniente do Governo Federal, os outros 50% são rateados ao meio entre o Município e o Estado.