Para tornar a apuração dos votos ainda mais rápida, a Justiça Eleitoral de todo país vai utilizar transmissão via satélite dos resultados em localidades de difícil acesso. No Tocantins são 20 locais de votação que utilizarão da tecnologia, em 13 cidades. Comunidades indígenas, quilombolas, rurais e são alguns exemplos.

A comunidade quilombola Mumbuca, que fica em Mateiros, na região do Jalapão, distante 220 quilômetros de Palmas é uma das 20 localidades remotas do Tocantins que farão a transmissão via satélite. Além dela, outras comunidades rurais, aldeias indígenas e povoados dos municípios de Araguaína, Porto Nacional, Tocantínia, Angico, Palmeiras do Tocantins, Lagoa da Confusão, Pequizeiro, Rio Sono, Campos Lindos, Goiatins, Aragominas, Santa Fé do Araguaia e Lizarda também possuem seções de difícil acesso e que também vão utilizar a transmissão via satélite para totalizar os votos.

Os locais que contam com essa tecnologia foram escolhidos em virtude da distância, do difícil acesso e da escassez ou inexistência de sistemas capazes de promover comunicação rápida e de qualidade. Diversos desses locais, em certas épocas do ano, tornam-se intransitáveis, seja por terra ou água.

Como funciona?

No dia da eleição, os votos computados pela urna eletrônica são enviados via satélite para o Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins. A partir daí os dados entrarão em uma rede de comunicação de uso restrito, sem acesso à internet, onde serão recebidos e totalizados. Logo após a Justiça Eleitoral fará um check list e totalizará os resultados para depois serem divulgados.

No Brasil, 1269 localidades de 380 municípios de 16 estados, incluindo o Tocantins vão utilizar esta tecnologia para apurar os votos. O objetivo da Justiça eleitoral é fazer a totalização cada vez mais rápida e com segurança e transparência, mantendo assim, a celeridade no processo eleitoral.