Quem precisar de algum serviço dos Correios no Tocantins deve ter paciência para conseguir. Funcionários dos Correios do Estado do Tocantins rejeitaram proposta apresentada pela Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) e decidiram deflagrar de greve em todas as unidades do Tocantins a partir desta quarta-feira, 17 por tempo indeterminado.

A decisão veio após acontecerem assembleias nas maiores cidades do Estado (Araguaína, Colinas, Guaraí, Gurupi, Porto Nacional, Paraíso e Palmas) onde foram deliberadas as mais diversas situações acerca da Campanha Salarial 2014/2015, segundo o Sindicato dos Trabalhadores nos Correios (Sintect).

Entre as propostas da categoria estão reajuste de 6,5% no vale alimentação, no valor facial de R$ 30,13, mais o acréscimo de 3 vales por mês. O reajuste será retroativo, a partir de 1º de Agosto de 2014. Reajuste do vale cesta de R$ 158,45 para R$ 188,58.

Reajuste no valor fixo correspondente a 6,5 % da referência salarial (salário base) que será pago na forma de gratificação, denominada Gratificação de Incentivo a Produtividade (GIP). Nos casos em que o valor do reajuste anual for menor que R$ 200,00, será aplicado esse valor fixo. Caso o reajuste represente um valor maior que R$ 200,00, será considerado o valor mais vantajoso para o empregado.

Pagamento retroativo (desde janeiro de 2014) do Vale-Cultura para os empregados que têm direito a esse beneficio, sendo pago, em parcela única, após 30 dias da assinatura do acordo coletivo.

A ECT informou por meio de nota rede de atendimento está aberta em todo o Estado e todos os serviços estão disponíveis. A única ressalva é a Agência Central de Palmas, que ficará fechada durante horário de almoço (das 12h às 14h). “Houve adesão, de alguns empregados, somente nas cidades de Palmas, Araguaína, Paraíso, Guaraí, Pedro Afonso, Sítio Novo, Goiatins e São Miguel”, informou a empresa.

A Empresa de Correios e Telégrafos ainda salientou que caso necessário, os Correios adotarão uma série de medidas para garantir o atendimento à população, como: realocação de pessoal, realização de horas-extras e trabalho nos finais de semana (em forma de mutirão). Cerca de 88% do efetivo estaria trabalhando normalmente, segundo a empresa.