Na sessão desta terça-feira, 30 de setembro, os deputados estaduais que não comparecerem à Assembleia Legislativa (AL) foram vaiados pelos servidores estaduais que se encontravam nas galerias para acompanhar a votação da Lei do Igeprev. As vaias aconteceram quando o deputado José Geraldo anunciou a suspensão dos trabalhos por falta de quorum.

Apenas 07 dos 24 deputados haviam registrado presença no painel eletrônico da Casa. Compareceram à sessão os deputados: José Geraldo; Amália Santana; José Roberto; Sargento Aragão; Ricardo Ayres; Raimundo Moreira e Eli Borges.

Os faltosos

Os deputados Amélio CayresEduardo do DertinsFreire JúniorIderval SilvaJorge FredericoJosi NunesAugusto PugliesiJosé BonifácioLuana RibeiroMarcelo LelisOsires DamasoSolange DuailibeStalin BucarToinho AndradeVilmar do Detran e Vanderlei Barbosa não compareceram à Assembleia para as votações, mesmo sendo dia de sessão ordinária. O deputado Manoel Queiroz está em licença.

Desrespeito e falta de compromisso

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins (Sisepe-TO), Cleiton Pinheiro, juntamente com outras lideranças sindicais, também estava na Assembleia para cobrar dos deputados a votação da Lei do Igeprev, conforme havia sido acordado com o Governo. “A ausência dos deputados nas derradeiras sessões demonstra, mais uma vez, a falta de compromisso e o desrespeito deles para com os servidores públicos”, afirma o presidente do Sisepe.

Governo desmobilizou sua base

Para Cleiton Pinheiro, o Governo desmobilizou a base governista na Assembleia justamente para não aprovar a Lei do Igeprev que garante maior autonomia ao Instituto, com todos os cargos de gestão ocupados por servidores de carreira. “Se o Governo tivesse realmente interesse em aprovar esse projeto, ele teria convocado sua base para limpar a pauta e aprovar a Lei do Igeprev”, argumenta Cleiton Pinheiro.

As entidades classistas dos servidores públicos e os servidores prometem retornar à Assembleia Legislativa nesta quarta-feira, 1º de outubro para continuar pressionando os deputados a comparecerem às sessões e votarem os projetos.