Adailton Sanata
Página Gospel

No próximo dia 26 de Outubro, domingo, milhões de brasileiros vão às urnas novamente para escolher quem deve governar o país nos próximos 4 anos. A disputa tem dividido opiniões, assim como também tem gerado debates polêmicos entre os eleitores. Dilma, representando o PT, partido que comanda o Brasil, há mais de década ou Aécio, candidato pelo PSDB que, por sua vez, tenta recolocar seu partido no ápice do poder novamente.

Pelas redes sociais é possível notar a maioria dos líderes evangélicos de Araguaína, apoiando o candidato do PSDB. É o caso dos renomados:

Pr. Paulo Martins postou um texto de forma esclarecedora, quanto à sua posição, mas evitou ser direto. O líder defende a altenância no poder, "Dentro do princípio republicano, a alternância no poder, até para evitar aparelhamento (tanto lícito, como na escolha de membros do judiciário, quanto ilícito, no uso errado dos cargos em comissão). Por outro lado, por mais que a alternância no poder seja importante, não se pode apenas alternar por alternar. Este princípio pode contribuir para a decisão, mas não defini-la. Sempre precisamos escolher o melhor", disse o presidente da Convenção Ciadseta-TO. Na conclusão ele postou, "Estou certo que os dois candidatos têm coisas ruins, e coisas boas. Tenderei a evitar o insuportável (grau de corrupção, já que não há a inexistência dela) e a decidir também pelo conjunto", completou.

Ap. Bueno Júnior foi mais direto, quando publicou sua opção de voto, deixando claro que a melhor alternativa de mudança era Marina Silva, mas agora escolhe o "mal menor", "Como tenho sido constantemente argüido sobre minha posição neste segundo turno, declaro aqui como me defini! No primeiro turno optei pela mudança, votei e procurei influenciar os que me procuraram a votar em Marina, mas o Brasil não entendeu assim. Neste segundo turno tenho me mantido em silêncio, mas votarei no Aécio Neves, não por opção, mas por falta dela. Ele não corresponde às minhas expectativas, nem manifesta caráter ilibado que me inspire confiança, mas se apresenta como o mal menor", declarou o líder sênior da Igreja Vida.

Ap. Ildésio Alves respondeu ao portal Página Gospel de forma objetiva, definindo seu voto em "Aécio, porque sou contra a guerra de classes que o PT vem instaurando no Brasil. Quero um Brasil em paz e prosperidade para todos os brasileiros", afirmou o presidente da Batista El Shaday.

Saindo do rol de líderes, o advogado Ederson Sousa, que também é evangélico, manifesta apoio à candidata do PT, ressaltando algumas "vantagens" que é resultado da gestão petista nesses últimos anos, "Voto na Presidente Dilma por opção, por saber que nos seus 4 anos de governo continuamos a diminuir sistematicamente as desigualdades sociais que historicamente marginalizaram os mais pobres em nosso país, por saber que alguns direitos sociais esculpidos na CF de 1988 finalmente deixaram de ser apenas sonhos para os cidadãos... e principalmente porque assim como milhões de brasileiros tive a oportunidade de receber meu diploma de graduação como bacharel no curso de direito, em uma faculdade de qualidade reconhecida, sem dever nada para ninguém. Nesse novo Brasil, após 12 anos de governo do PT, muitos foram os avanços, principalmente, na área social, na educação, na saúde e na consolidação de um modelo econômico respeitado pela comunidade internacional", disse Ederson.

Jéssica Sales também votaria em Dilma, caso não fosse viajar no dia 26, "Não porque eu ache ótimo seu governo, mas por estar engajada nas políticas sociais e saber a que classe defende o adversário. É uma longa história, mas em resumo é isso. Eu e minha família fomos beneficiadas pelo governo Lula e Dilma e mesmo que isso seja resultado de um processo, sou ciente de que deve se aplaudir quem permitiu tal desenvolvimento", disse Jéssica.

Já o cantor assembleiano Mattos Lima prefere votar em Aécio Neves, "Eu voto no Aécio Neves, porque será um governo melhor para o nosso Brasil, a nossa pátria está necessitando de novos projetos, sair do vermelho com o Aécio Neves na presidência haverá mudanças", declarou o Mattos.