A CPI do Igeprev, que investiga irregularidades nas aplicações do Instituto de Gestão Previdenciária do Tocantins, deve encerrar os trabalhos sem ouvir convocados chave das investigações.

A ex-contadora do doleiro Alberto Yousseff, Meire Poza, por exemplo, já informou à Assembleia Legislativa que não virá em razão da formatura da filha. Os outros depoentes, o coordenador-geral de auditoria Alex Alberto Rodrigues, o auditor Wanderlei Bergani, ambos servidores do Ministério da Previdência Social (MPS) bem como convocada Luciana Lauzimar Roepers, suspeita de oferecer propina a prefeitos para que investissem dinheiro de fundos de pensão de servidores municipais em títulos podres, e ainda Andréia Pinho Albuquerque, delegada da Superintendência da Polícia Federal de Brasília também não tinham confirmado presença até a tarde desta quarta-feira, 17.

Reunidos na sessão ordinária desa quarta-feira, 17, os membros da comissão aprovaram requerimentos endereçados ao Ministério Público Estadual (MPE), ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), à Procuradoria da República no Estado do Tocantins (PRE-TO) e à Superintendência Estadual da Polícia Federal do Tocantins.

O presidente da CPI, deputado Stalin Bucar (PR), convidou os parlamentares Sargento Aragão (PROS) e Zé Roberto (PT) para que assumissem a relatoria da comissão. Sob a alegação de que a tarefa não lhes fora confiada no decorrer dos trabalhos, ambos não aceitaram o convite. “Não posso assumir essa responsabilidade só no segundo tempo da prorrogação’”, alegou Aragão.

Na falta do relator, Stalin decidiu que a construção do relatório pela presidência contará com os auxílios da assessoria da comissão e do delegado de polícia Alberto Carlos Rodrigues Cavalcante, à disposição da CPI.

O relatório de tudo o que foi apurado na Comissão deve estar pronto e ser apresentado até dia 31 de dezembro quando encerra o prazo da Comissão.