Fernando Almeida

A rebelião na Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP) foi controlada no final da tarde desta sexta-feira, 26, após a entrada da Polícia na unidade penal.  O motim durou cerca de 6 horas, os presos atearam fogo em colchões e promoveram quebra-quebra nos corredores.

Segundo apurado pelo AN, o motim começou por volta das 9h00, após o café da manhã. E o motivo seria o protesto contra a suspensão parcial da alimentação, anunciada pela empresa Umanizzare, no último dia 24. A situação ficou mais grave por volta de meio dia, quando os presos recusaram o almoço, interromperam o diálogo com negociadores e iniciaram a quebradeira. 

Ainda conforme apurado, os rebelados quebraram vasilhas do almoço, fizeram barricadas nos corredores da CPP e atearam fogos em colchões. Diante da gravidade da situação, a Justiça autorizou uso de Forças Especializadas da PM  como COE, GOC e GIRO.  Por volta das 16h00 as equipes fizeram varreduras na unidade penal, usaram balas de borracha e bombas de efeito moral. Só depois disso a rebelião foi controlada.

A foto mostra o momento em que os rebelados foram levados para o pátio da CPP de Palmas e ficaram nus. Logo após, eles retornaram para as celas. Apenas um preso ficou ferido.  Em nota, a Umanizzere, responsável pela administração da CPP afirmou que suspendeu parcialmente a alimentação porque o Estado deve a ela a quantia de 9,5 milhões e a dívida se acumula desde agosto. A empresa garantiu que o serviço retornará a normalidade somente após o pagamento.

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