A Universidade Federal do Tocantins e a Secretaria de Segurança Pública do Estado firmaram, nesta quinta-feira (26), um Acordo de Cooperação Técnica que permitirá a interação e a troca de conhecimento entre mestrandos e doutorandos da UFT e do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal (Bionorte) e os profissionais da Polícia Científica do Tocantins.

O acordo prevê o acesso dos professores e estudantes da Universidade ao Laboratório de Análises Forenses do Instituto de Criminalística, para que possam desenvolver estudos e pesquisas que atendam às demandas e deem suporte ao trabalho de perícias - além de oferecer conhecimento e capacitação aos profissionais da Polícia Científica. A UFT oferece ainda acesso ao seu complexo de laboratórios aos peritos.

"Esse convênio significa investimento em qualidade", explica o Diretor da Polícia Científica, Gilvan Nolêto. "Nós desenvolvemos um trabalho baseado em Ciência e esse convênio significa, exatamente, uma busca de melhor qualidade de nossas atividades. Nós, que trabalhamos com a materialização da verdade para que se faça justiça, encontramos na academia uma parceria perfeita".

"Você tem uma gama de doutores da UFT e da Bionorte, profissionais altamente qualificados, para trabalhar em uma área que exige rigor, eficiência e precisão, e nada melhor do que o conhecimento da Universidade, que tem credibilidade para isso, para reforçar o trabalho importante que o Instituto de Criminalística vem fazendo", afirma o reitor da UFT, Márcio silveira. "Essa soma de esforços é muito gratificante para nós, porque há uma troca de conhecimento entre quem está no serviço, que trabalha com  uma demanda real da sociedade, e quem está na academia, com seu conhecimento".

O professor Raphael Sanzio, do programa Bionorte, acrescenta que o convênio é uma forma de racionalizar o uso de equipamentos e laboratórios. "Não faz sentido a Universidade investir uma grande quantidade de recursos para comprar um equipamento já está disponível em um órgão do estado, há poucos quilômetros de distância". Ele explica que as primeiras atividades realizadas pelos doutorandos nos laboratórios da Polícia Científica envolvem a análise de gases produzidos por micro-organismos que atuam contra patógenos humanos.

A reunião de assinatura do convênio contou ainda com a presença do gerente da Polícia Científica, Zilmondes Ferrerira, e do perito criminal Rogério Olavo Marçon.