Na última semana saiu a primeira liberação de crédito para a Eco Brasil pelo Banco da Amazônia para a implantação de florestas de eucalipto no Estado e na produção de madeira destinada a diversas indústrias em atividade na região (siderúrgicas produtoras de celulose e papel).  A empresa conseguiu o financiamento de R$39 milhões no último mês e tem projeto de futura implantação de indústria no Tocantins.

 O gerente de relacionamento do Banco da Amazônia Gilmar de Sá, responsável pela negociação, disse que a aplicação do financiamento beneficia também outras áreas: “abre a possibilidade de instalação de outras empresas para processamento de biomassa e fabricação de painéis de madeiras” ele explica. O gerente complementa dizendo que o crédito utilizado advém do FNO (Fundo Constitucional de Financiamento do Norte), principal fundo de investimento do Banco.

Plantio

 A Eco Brasil é o maior projeto florestal independente do país e foi fundada em 2007. Tem o objetivo de desenvolver projetos de reflorestamento em larga escala, visando os vários usos da madeira. No Estado, já adquiriu cerca de 150.000 hectares e até antes da liberação do crédito, tinha o plantio de 43.000 deles.

Investimento

Segundo a revista Exame, o projeto da Eco Brasil prever o  investimento de R$ 1 bilhão em florestas no norte de Tocantins até 2017. E o  total dos investimentos atingirá R$ 2,5 bilhões, com a construção da fábrica, para produzir 1,5 milhão de toneladas de celulose por ano. Para isso, o empresário busca parceiros fortes para colocar em prática seus planos.

Acionistas 

Ainda conforme a Exame, a Eco Brasil, fundada em 2007,  é o maior projeto florestal independente do Brasil. Presidida pelo  empresário Osmar Zogbi, a companhia tem como acionistas ex-donos da Ripasa, que somam participação de 36,5% (na holding ZBA); a Claritas Investimentos, com 20,9%; a FBS (BRZ Investimentos), com 19,8%; o grupo Safra, com 19,5%; outros, com 3%.

(Com informações do Basa e da Exame)