A Fundação Restaurar informou, em nota à imprensa, que ainda não foi notificada oficialmente da decisão judicial que proibiu sua contratação pela Prefeitura de Araguaína (TO). Segundo a nota, a instituição segue normalmente com a prestação de serviços na área social no Município.

A entidade informou ainda que seguirá exercendo o trabalho com "excelência, corpo técnico capacitado e com experiência na área". "Inclusive, a programação do Dia da Independência do município, 7 de setembro, segue com o cronograma normalmente, informou. Já a prefeitura de Araguaína disse que se só pronunciará após ser notificada.

A decisão foi proferida nesta quinta-feira (03), motivada por supostas irregularidades no processo de contratação de serviços na áreas da saúde, educação, assistência social e do trabalho, que foram denunciadas pelo Ministério Público Estadual (MPE).

Segundo o promotor Alzemiro Wilson Peres Freitas, foi identificada graves irregularidades na tentativa de terceirização da saúde pública e o processo de escolha da empresa estaria comprometido por desconformidades na licitação, pois o Instituto configurou como único concorrente.

O contrato com a Fundação Evangélica Restaurar tem prazo de seis meses e destina-se à prestação de serviços odontológicos, serviços na atenção básica, saúde da família e Samu, no valor de R$ 9,6 milhões, valor este "abusivo", na visão do promotor.

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